Nós da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) manifestamos nosso total apoio e solidariedade à greve nacional dos petroleiros e petroleiras, que nesta quarta-feira (05/02) completa 5 dias. A greve acontece em defesa de direitos, contra as demissões e a privatização da Petrobras.
A greve iniciou no dia 01 de fevereiro, sobretudo a partir do anúncio do fechamento da Fafen-PR – Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, que provocaria a demissão de mais de 1 mil trabalhadores diretos, além do fim de outros 2 mil postos de trabalho indiretos. A Federação Nacional dos Petroleiros informou que até o momento (06/02) a categoria está paralisada em mais de 50 unidades de 12 estados do país.
A mobilização nacional dos/as petroleiros/as diz respeito a todos/as nós. Trata-se de mais um passo da luta contra o plano do governo Bolsonaro e Paulo Guedes de entregar o patrimônio público à iniciativa privada. Uma política que vem acabando com a capacidade de refino da Petrobras, e fazendo a empresa vender óleo bruto e comprar refinado de grandes companhias estrangeiras. Junto a uma política de preços que só beneficia os acionistas da estatal, enquanto faz disparar o valor do litro dos combustíveis, e por consequência de quase tudo que consumimos.
Também se mobilizam os servidores do Dataprev, que conseguiram reverter demissões, do Serpro e dos Correios, todas empresas nos planos privatistas do governo. Junto à ação direta dos petroleiros e petroleiras contra as demissões e o desmonte na Petrobras, é importante que a classe trabalhadora em geral esteja atenta e solidária!
A partir de nossos locais de trabalho, moradia e estudo, vamos fortalecer os laços de unidade e de defesa da classe trabalhadora e do patrimônio público.
Pelo controle da produção nas mãos da classe trabalhadora!
Construção do Poder Popular pela redução dos preços dos combustíveis e gás de cozinha, contra o aumento do custo de vida!
Contra o desmonte da Petrobras e dos serviços públicos, em defesa do emprego!